Santa Catarina mantém menor taxa de desemprego do Brasil no primeiro trimestre de 2020

16 de maio de 2020

Noticia via Governo de Santa Catarina

Foto: Renan Medeiros / Arquivo / Secom

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã desta sexta-feira, 15, que Santa Catarina manteve a menor taxa de desocupação do Brasil no primeiro trimestre de 2020. Até o fim de março, o índice no estado era de 5,7%, enquanto a média nacional ficou em 12,2%. Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e englobam apenas as primeiras semanas da pandemia de Covid-19 no país.

Na avaliação do governador Carlos Moisés, embora Santa Catarina tenha sido atingida economicamente pela chegada do novo coronavírus, a divulgação dos dados do IBGE mostra que o estado possui uma posição sólida dentro do país e que terá uma recuperação mais rápida assim que a emergência na área da saúde for controlada.

“Estamos alertas ao problema econômico gerado pela pandemia. O Governo do Estado está adotando medidas, como a ampliação do programa Juro Zero, para tentar minimizar os impactos instantâneos e estimular uma retomada. Os números do IBGE mostram que temos uma condição diferenciada dos demais estados e isso é fundamental para a economia voltar a girar e que nos recuperemos o mais rapidamente possível”, afirma o governador.

A pesquisa demonstra ainda Santa Catarina possui a maior taxa de formalização da economia, uma vez que 88% dos trabalhadores do setor privado possuem carteira de trabalho assinada, contra uma média nacional de 75%. Em relação ao percentual de pessoas que trabalham por conta própria, a média catarinense é a menor do país, 22,9%, enquanto a taxa nacional é de 26,2%.

Ainda segundo o IBGE, quando se leva em conta o percentual global de informalidade, a taxa de Santa Catarina fica em 26,6%, também a menor do país, contra uma média nacional de 39,9%.

Para o secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, a recuperação econômica de Santa Catarina será mais rápida do que nos demais estados, uma vez que há mão de obra qualificada, um bom nível de renda e de escolaridade.

“Nosso estado vai se reerguer com a força do trabalho de todos. Vivemos um momento complicado, em que as ações de saúde devem ser priorizadas, mas a nossa recuperação será vigorosa. Temos todas as condições para isso, com uma economia diversificada e de base sólida”, diz Paulo Eli.

O secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Lucas Esmeraldino, destaca que o resultado representa representa a soma dos esforços do Governo e a força empreendedora catarinense. "O empreendedor se esmera na busca de soluções que mitiguem rapidamente os efeitos da pandemia e da quarentena imposta para a preservação de vidas seguindo assim para uma retomada mais acelerada da economia”, destaca.

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Espaços urbanos no Centro de BC vão ganhar novo visual

15 de maio de 2020

Nesta semana foi dada a largada das obras que irão modernizar a Praça Higino Pio e as ruas 11, 15, 51 e 57, em Balneário Camboriú. A remodelação da Praça Higino João Pio é uma medida compensatória da Construtora Embraed para o Município em função da construção de empreendimento próximo ao local.

Fazem parte também do EIV (Estudo do Impacto de Vizinhança) da construtora, além da revitalização da praça, as melhorias no ponto de táxi em frente ao edifício e na parte externa da estação elevatória da Emasa, ambos situados na Rua Alvin Bauer.

Ainda no mês de maio, iniciam as obras de outra medida compensatória, esta da Construtora e Incorporadora A.J. Russi, referente ao empreendimento que será executado na Avenida Atlântica com a Rua 11 e 15. Nesse caso, a revitalização irá englobar parte da área do calçadão, passando pelas ruas 11, 15, 51 e 57.

Na terça-feira (12), a equipe da secretaria de Obras iniciou a retirada dos equipamentos da Praça Higino Pio que serão reaproveitados, liberando a área para que a Construtora Embraed possa realizar a revitalização de toda a praça, seguindo o projeto debatido junto à Secretaria de Planejamento do Município.

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Informações Adicionais:
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Diretoria de Comunicação
Jornalista: Cristiane Tomasi
Fotos: Ivan Rupp e divulgação PMBC
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https://www.bc.sc.gov.br/imprensa_detalhe.cfm?codigo=27891

 

O lado bom da quarentena: qualidade do ar melhora no mundo

13 de maio de 2020

Por Tamires Vitorio

Notícia via EXAME.

Imagem: China: Wuhan foi o primeiro epicentro da doença (Stringer / Correspondente/Getty Images)

https://exame.abril.com.br/ciencia/o-lado-bom-da-quarentena-qualidade-do-ar-melhora-no-mundo/


Mesmo com resultados positivos, estudos dizem que não há como garantir que baixos níveis de poluição serão mantidos após lockdown e isolamento social.

A quarentena pelo coronavírus não é boa somente para a saúde dos seres humanos, como apontam estudos, mas também para o meio ambiente. Duas pesquisas publicadas na revista acadêmica americana Geophysical Research Letters, mostram que a poluição por dióxido no norte da China, na Europa Ocidental e nos Estados Unidos diminuiu em até 60% no começo do ano se comparado ao mesmo período no ano passado.

A poluição por dióxido de nitrogênio acontece geralmente por conta dos gases emitidos durante uma comubstão feita por veículos, usinas e atividades industriais. Com isso, a qualidade do ar nesses países (e no resto do mundo) melhorou.

Mesmo com os resultados positivos, os pesquisadores alertam que não há como garantir que os baixos níveis serão mantidos, uma vez que as medidas de distanciamento social e fechamento do comércio chegarem ao fim. Apesar disso, eles acreditam que a descoberta pode funcionar para ter uma noção de como a qualidade do ar será uma vez que a regulação sobre emissões se tornem mais restritivas.

A queda nas emissões desde que a qualidade do ar começou a ser monitorada, nos anos 90, não é vista há algum tempo. Segundo a cientista Jenny Stavrakou, coautora de um dos estudos, uma redução do tipo não era vista desde os Jogos Olímpicos de Verão de 2008 em Pequim, na China, quando o país se comprometeu a reduzir a poluição a curto prazo.

Para realizar a pesquisa, foram usados satélites que medem a qualidade do ar. Nas cidades chinesas, a queda da poluição foi de 40%, e ficou entre 20% e 38% na Europa Ocidental e nos Estados Unidos. No Irã, um dos primeiros países a ser afetado pelo coronavírus, a poluição não caiu — a suspeita dos autores do estudo é que isso aconteceu porque o lockdown no país não foi decretado até o fim de março e, antes disso, “as ordens para ficar em casa foram ignoradas”.

Contudo, a queda no dióxido de nitrogênio causou um aumento nos níveis de ozônio do país asiático — poluente formado quando temperaturas quentes catalizam reações químicas na atmosfera, prejudicial aos humanos e que pode causar doenças pulmonares e cardíacas. “Isso significa que, mesmo reduzindo os níveis de dióxido de nitrogênio, você não vai resolver o problema do ozônio”, afirmou o cientista alemão Guy Brasseur, do Instituto Max Planck de Meteorologia, na Alemanha.